sábado, 28 de julho de 2012

Domingo, 29 de julho de 2012

Apesar do tempo ser de férias a bicicleta não pode enferrujar. Estejam amanhã, domingo, às 09h na Pastelaria Vasco da Gama, para pedalar nas calmas...

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Rota em Vila Vicosa

Os elementos da Rota que vao pedalar a Vila Vicosa no proximo domingo devem contactar o Sr Luis Bailao caso queiram ir na carrinha da Associacao.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

ATENÇÂO: 08 Julho 2012: 2º Raid Papa Trilhos/ 3º Passeio BTT

08 Julho 2012: 2º Raid Papa Trilhos/ 3º Passeio BTT

No próximo dia 08 de julho os Papatrilhos de Vila Viçosa vão organizar o "2º Raid Papatrilhos" no seguimento do êxito da edição de 2011. O Raid terá 55km de extensão e dificuldade média segundo o cartaz que a organização fez chegar à Rota, e que publicamos (mensagens abaixo e à direita da página, contendo link para o site das inscrições). Será uma boa ocasião para a Rota esticar as pernas, numa altura em que o mercúrio já estará elevado. Haverá prémios para os 3 primeiros classificados M/F e também para a equipa mais numerosa. Quem não se quiser meter em grandes dificuldades ou andar destreinado poderá optar pelo passeio guiado, com 25 km de extensão e dificuldade fácil, para meninos, portanto. Será o 3º Passeio da Junta de Freguesia de Nª Sª da Conceição. O custo de qualquer das distâncias será de 16 pipospara pedalar e almoçar e 8 pipos para pedalar. Os acompanhantes podem almoçar por 11 pipos

Inscrições até 04 de julho:


Através do telem. 962 508 357 (A partir das 16h)
http://www.papatrilhos.blog.pt/
Sede dos Papatrilhos
Pagamentos através do NIB 0035 0921 00012577 730 89
Enviar comprovativos para papatrilhos.vv@gmail.com para validar inscrição.
Toca a inscrever.

Reportagem "Bike" da clássica do BTT "14ºAlvalade- Porto Côvo"(04/2012)

A Rota d'Ossa teve uma forte presença nesta prova. Aqui fica a reportagem da revista "Bike", edição 184, de Julho de 2012:

"O sucesso desta Clássica deve-se a muitos fatores, nomeadamente um percurso acessível a qualquer praticante de BTT, o preço de inscrição, o facto de não haver tempos de chegada e o ambiente único que este Raid proporciona. Este ano houve mais um recorde de participações: 2300 betetistas estiveram presentes em Alvalade, mas muitos mais não puderam participar devido ao limite de inscrições estipuladas pela organização, sempre com o objetivo de poder corresponder de acordo com as necessidades, expetativas e logística disponível.
Com participantes oriundos do norte ao sul do país, as ruas de Alvalade estavam repletas.
Pela manhã, os momentos que antecederam a partida foram indescritíveis, com centenas de famílias presentes. De facto, em poucos eventos de BTT se vêem autocarros repletos de betetistas com os seus familiares.
O levantamento de dorsais fez-se sem problemas, mesmo com os 2300 participantes a levantaremos seus dorsais no próprio dia!
A maior superfície comercial de Alvalade, o supermercado Petrocoop, associou-se a este evento oferecendo, nas suas instalações, toda a logística inicial e também o mega pequeno almoço, que já é uma das imagens de marca deste Raid. O que de certa forma comprometeu a festa foi a chuva, que de vez em quando fazia a sua aparição, com grande intensidade. No entanto, esta pluviosidade não desmobilizou os participantes. Todos participaram com ânimo nesta festa do BTT nacional.
Uma palavra de agradecimento a todos os funcionários do supermercado Petrocoop, que mesmo em condições adversas foram incansáveis para que o mega pequeno-almoço estivesse sempre abastecido, sem que houvesse falta de nada.
Na zona de partida estava tudo a postos! Foi decerto uma imagem que ficará na memória de todos os alvaladenses, mas momentos antes da partida, a chuva caiu novamente com intensidade, mas não fez com que o ânimo dos participantes se desvanecesse. Para surpresa de muitos, a primeira parte do percurso foi totalmente nova. Percorreram-se 40km de novos trilhos até à barragem de Campilhas, onde mais uma vez estava montada a mega zona de abastecimento. Os primeiros quilómetros proporcionaram médias elevadas, para os que gostam de levar o BTT numa vertente mais competitiva. Destacamos os arrozais que ladeavam o percurso. A chuva dava tréguas, de vez em quando, nessas paragens, em que o sol abrilhantava ainda mais esses trilhos. O inimigo principal nesta edição foi, indubitavelmente, a lama, devido às más condições meteorológicas da noite anterior, degradando um pouco os trilhos iniciais, e originando, consequentemente, vários problemas mecânicos. Nesta edição a meteorologia estava a ser "madastra", promovendo um pouco de tudo: chuva, granizo, sol e muito vento, sobretudo na direção de Porto Covo.
Lá bem perto do Cercal do Alentejo, avizinhava-se nova ZA. Após esta paragem começaram os trilhos mais complicados do Raid: as subidas, fazendo com que muitos desmontassem. No topo da principal subida estava montada uma zona de assistência mecânica, onde muitos aproveitavam mais para descansar do que para reparar alguma coisa. O pior foram mesmo as descargas de granizo que, de vez em quando, faziam a sua aparição durante 5 a 10 minutos, dando lugar ao sol, logo de seguida. Após percorrer mais um dos ex-líbris deste Raid, a zona já afamada por "Amazonas", já estávamos bem perto do final. Para os muitos participantes que ficaram em Porto Covo, foram os últimos quilómetros em estradão. Contudo, este ano, estes foram duros de se superar, devido ao muito vento que se fazia sentir de frente. Com Porto Covo à vista, faltava uma das imagens de marca deste Raid: a chegada pelo porto de abrigo.
 Este foi outro dos momentos únicos deste evento - atravessar o mar para se entra em Porto Côvo num cenário único e o que dizer da última rampa? Ficaram em Porto Côvo 1700 participantes, enquanto 600 continuaram viagem para Alvalade, percorrendo 120km. Muitos aproveitaram as massagens para recuperar mais rapidamente.
Os 1700 que já tinham terminado a sua participação, desfrutaram do merecido descanso. Os restantes 600 percorreram mais 50km. Em Alvalade chegaram a conta-gotas, durante toda a tarde, com a alegria de dever cumprido. Resta-nos felicitar todos os que participaram nesta 14a Edição da Clássica e o BTT Alvaladense por manter a clássica nestes moldes. Até2013!"

Qualquer erro deve-se ao software OCR e pedimos desculpa desde já.

Reportagem da revista "Biking Aventura" sobre "Estremozbike" (05/2012)

Eis a transcrição da reportagem sobre o "Estremozbike 2012" (maratona BTT co-organizada pela Rota d'Ossa), publicada na revista "Biking Aventura", edição de Maio de 2012. O repórter, nas palavras do próprio, chegou "todo queimado"!

"Notava-se a presença de campeões nacionais de XCM, atletas em preparação para provas internacionais e recém chegados do Andaluzia Bike Race. Isto, só para dar uma ideia do ambiente desta prova que, sem dúvida, é mais dura que algumas etapas da Taça de Portugal de XCM.
Uma vez que temos por princípio fazer as maratonas que vamos reportar, a preparação do material começou uma semana antes (posso ser despachado em muita coisa, mas fazer a mala nunca foi o meu forte). Parte importante da preparação é a massagem semanal no gabinete do melhor massagista da atualidade: Mário Gamito. Com a S-Works 2ger afinada, bolsa de ferramentas pronta, polar de treino com pilha (este ano em plena Andalucia Bike Race fiquei sem pilha), equipamentos oficiais da revista, sapatos do "Ballet", géis CarbBoom e barras Zip Vit, óculos BBB, capacete Prevail, três mudas de roupa e meias de compressão BV Sport. Tudo a postos, portanto! Mas, quando chegou a hora de fechar a mala, aconteceu o de sempre, não fechou. Confesso: sou o atraso de vida dos meus colegas no que toca a otimizar o espaço das malas dos carros.

Ao som de David Guetta, e sem transgredir as regras de trânsito e de bom senso, chegámos por volta das 17h da véspera da prova. Fomos logo para a sede de encontro com Daniel Cochicho que tínhamos conhecido na semana anterior, quando participámos no Serpa 160. Entre outras coisas, Cochicho era também responsável por nos garantir todas as ferramentas de trabalho e podemos já dizer que nada falhou. Nota máxima!
Nesse dia pouco se fez; foi levantar os dorsais e observar como funcionava este departamento da prova, que nos pareceu muito bem, com grande celeridade e onde reinava a animação, com a constante boa disposição das voluntárias.
Foi tempo de rumarmos ao hotel da prova, o Imperador, logo à entrada de Estremoz, para fazer o reconhecimento. Encontrámos um local com boa pinta e gente simpática, daquelas que não complica o fácil. Mais tarde foi tempo de jantar na zona histórica de cidade.
O dia começou cedo no Hotel Imperador que estava lotado de participantes da prova. Com o pequeno-almoço tomado, foi altura de rumarmos ao centro historio, onde seria dada a partida.
A cidade já estava acordada e a festa instalada; os mais crentes já estavam alinhados e nós fomos aquecer... E acordar!
Dos 872 participantes do Estremoz Bike, apenas 168 fariam a prova rainha, os 80 km "mais IVA", uma vez que tinha um bónus de 6 km. Na prova de 50 km participaram 592 atletas e os restantes 112 alinharam nos 30 km. De salientar a participação feminina, com 33 senhoras à partida.
Eu, que até estava maçado do Serpa 160 e tinha vindo de uma semana caótica de fecho de edição, alinhei com muito ânimo nos 80 km, os tais que tinham IVA.
O percurso começou com uma secção de estrada bastante rolante, sendo que a entrada para a serra era igualmente larga e pouco técnica, de tal forma que deu até para por a conversa em dia com o grande amigo Daniel, do Clube de Santo António de Évora, o melhor condutor de todo o Alentejo e o tal que nos conduziu durante a reportagem do Granfondo Eddy Merckx. Passados poucos quilómetros de serra, começa o prato do dia: autênticas "paredes", não muito longas, mas de inclinação duríssima.
Passada a divisão para os 50 km, apanhámos um singletrack fantástico, bem ao jeito de XCO, bom para levantar os níveis de concentração e para os mais técnicos ganharem vantagem. De seguida começaram a aparecer as subidas longas e pronunciadas. E foi aí que percebi que não devia ter feito o Serpa 160 na semana anterior, pois já tinha confirmado a minha presença em Estremoz há algum tempo. Esta maratona não permite erros e eu, mais uma vez, errei.
Chegado ao primeiro abastecimento (30 km), tinha cerca de 800 metros de acumulado em subidas, o que era ótimo. Faltava pouco para os cerca de 2.400 anunciados pela organização.
Ânimo era a palavra de ordem e subir era o meu destino. Mas como há vidas bem piores do que a de bttista, lá fui serra a cima, sempre a desfrutar do percurso e da paisagem lindíssima.
Por volta do quilómetro 40, colei na rota de um grupo onde permaneci algum tempo, até perceber que estavam completamente "picados" comigo (má onda parceiros)! Nas zonas mais rolantes trabalhavam em esticão para ver se eu descolava, o que acabou por acontecer, não pela falta de andamento, mas pela falta de paciência que me caracteriza. O que é certo é que os apanhei na subida seguinte e fugi na próxima descida. E que descidas tinha esta prova, das mais duras a subir. Mas a descer foi algo do outro mundo, tão incríveis e duras que, mais uma vez citando o meu amigo Rui Cigarro, "Isto parece a Andaluzia».
O certo é que os tinha que nem loucos na minha roda. Mas como não fui a Estremoz fazer uma corrida, mas sim uma reportagem,  parei no abastecimento seguinte para água e fazer o meu mix de sais.
Por norma, não como nos abastecimentos das organizações, mas pude reparar que estavam recheados de tudo o que é essencial para mantermos o corpo bem alimentado em prova, com o staff sempre simpático
e bem-disposto, incansável na tentativa de animar alguns participantes mais abatidos pelo percurso.
O duro percurso continuava e, uma vez que a prova rainha só tinha 168 participantes, grande parte foi obrigada a andar em pequenos grupos ou sozinhos, como eu. Sempre que apanhava alguém, apressavam-se em querer fugir, e sempre que alguém me apanhava, imprimia um andamento mais forte. Fiquei com a leve sensação que queriam provar que andam mais do que o "gajo" da revista...
Farto desta conversa, e consciente de quem teria de apanhar e de quem teria de fugir, meti o passo "certinho", como diz um amigo meu, e cheguei à meta antes dos meus diretos "adversários".
A Estremoz Bike é uma prova fantástica, levada a cabo por gente excecional, não fossem eles alentejanos.
Humildes, bem organizados, trabalhadores sabem receber na sua terra, organizam aquela que a meu ver é a melhor e mais dura maratona do Alentejo. São subidas fortes e longas, aliadas a descidas impressionantes, onde os singletracks tiveram espaço, e que fazem desta prova algo simplesmente brutal.
Uma coisa é certa, a meu ver, esta é a melhor maratona do Alentejo. E quem não concorda é porque nunca a fez! Para o ano há outra. Até lá!"

Nota: algum erro não detetado deve-se ao software OCR, e pedimos desculpas desde já.